quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Davos X Fórum Social Mundial


A charge de davos representa a crise que afeta os Estados Unidos onde Os mercados ao redor do mundo estão preocupados com o setor imobiliário nos Estados Unidos, que atravessou um boom nos últimos anos. O medo principal é sobre a oferta de crédito disponível, já que, há algumas semanas, foi detectada uma alta inadimplência do segmento que engloba pessoas com histórico de inadimplência e que, por conseqüência, podem oferecer menos garantia de pagamento --é o chamado crédito "subprime" (de segunda linha).
Justamente por causa do alto volume de dinheiro disponível ultimamente, o "subprime" foi um setor que ganhou força e cresceu muito. A atual crise, assim, é proporcional à sua expansão.
Como os empréstimos "subprime" embutem maior risco, eles têm juros maiores, o que os torna mais atraentes para gestores de fundos e bancos em busca de retornos melhores. Estes gestores, assim, ao comprar tais títulos das instituições que fizeram o primeiro empréstimo, permitem que um novo montante de dinheiro seja novamente emprestado, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago.
Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.
Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).
Foi proposto inicialmente como uma contraposição ao Fórum Econômico Mundial de Davos na Suíça e originalmente realizado no mesmo período de tempo, anualmente. Atualmente não existe mais esta vinculação.

O fórum pretende ser um espaço aberto e democrático. Tem-se demonstrado um grande momento de encontro da esquerda mundial, do movimento antiglobalização, e dos movimentos sociais, contando sempre com grandes personalidades e líderes planetários.
Como consenso de parte dos movimentos que compõem majoritariamente o fórum, produziu-se durante o fórum de 2005, em Porto Alegre, o Consenso de Porto Alegre
No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo, por isso o pessimismo influencia os mercados globais.
O estopim para a tensão mundial foi justamente uma notícia vinda da Europa, de que o banco francês BNP Paribas, um dos principais da região, havia congelado o saque de três de seus fundos de investimentos que tinham recursos aplicados em créditos gerados a partir de operações hipotecárias nos EUA. A instituição alegou dificuldades em contabilizar as reais perdas desses fundos.
O mercado já monitorava há meses os problemas com esses créditos imobiliários. Quando a inadimplência dessas operações superou as expectativas, empresa após empresa nos EUA relataram problemas de caixa.
Os investidores, então, começaram a ficar preocupados com o tamanho do prejuízo. Principalmente porque ninguém sabe, até hoje, quanto os bancos e fundos de investimento têm aplicados nesses créditos de alto risco. E o caso do Paribas sinalizou que esses problemas e medos haviam atravessado as fronteiras.
Esse desconhecimento geral começou a provocar o que se chama de crise de liquidez (retração do crédito) no sistema financeiro. Num mundo de incertezas, o dinheiro pára de circular --quem possui recursos sobrando não empresta, quem precisa de dinheiro para cobrir falta de caixa não encontra quem forneça.
Para socorrer os mercados financeiros e garantir que eles tivessem dinheiro para emprestar, os principais bancos centrais do planeta --o BCE (Banco Central Europeu), o Federal Reserve (Fed, o BC americano) e o Banco do Japão, além de entidades da Austrália, Canadá e Rússia-- intervieram e liberaram bilhões de dólares em recursos aos bancos. O medo é que com menos crédito disponível, caia o consumo e diminua o crescimentos das economias.
Como a crise americana provoca aversão ao risco, os investidores em ações preferem sair das Bolsas, sujeita a oscilações sempre, e aplicar em investimentos mais seguros. Além disso, os estrangeiros que aplicam em mercados emergentes, como o Brasil, vendem seus papéis para cobrir perdas lá fora. Com muita gente querendo vender --ou seja, oferta elevada--, os preços dos papéis caem.

Na nova geração o orkut é o novo autorretrato


Auto-retrato, muitas vezes é definido em História da Arte, como um retrato (imagem, representação), que o artista faz de si mesmo, independente do suporte escolhido. Reconhece-se, em geral, que a partir da renascença italiana, a produção destes, conscientemente, pelo artista, passou a ser cada vez mais freqüente, chegando à obsessão de um Rembrandt - quase uma centena - ou de uma Vigée-Lebrun.
Mais recentemente, no século XX, dificilmente encontra-se artista, renomado ou não, que não tenha procurado produzir o seu. Seja ou não este produto, reconhecido no campo artístico como inserido nesta categoria.
É comum encontrar-se em textos referentes à auto-retratística, a afirmação de que a produção de auto-retratos é presente na antigüidade clássica. Cita-se constantemente o escultor Fídias, do século V a.C., o qual teria deixado no Partenon, em Atenas, sua imagem esculpida; antes, no Antigo Império Egípcio, um certo Ni-ankh-Phtah, teria deixado sua fisionomia gravada em monumento; ou ainda, considera-se eventualmente, que em culturas pré-literárias já havia quem os produzisse. O mesmo é dito a propósito do período medieval, época na qual procuram-se auto-retratos (e alguns afirmam encontrar) em manuscritos destinados aos mais variados propósitos: em iluminuras religiosas, principalmente.
Os auto-retratos ou self-portraits tem uma função muito parecida com a que tinham as fotografias de estúdio há quase dois séculos atrás: editar o próprio corpo transformando-o em símbolo da classe social a que a pessoa pertenceria. Hoje, quando dispensamos fotógrafos em favor do timer das câmeras, podemos simbolizar só a nós mesmos. Isso pode dar a impressão de que vivemos um momento de esquizofrenia mas, percebendo a complexidade do processo, vê-se que não é assim; ao mesmo tempo em que queremos ser autênticos, queremos ter um referencial de grupo a que nos apegar, a onde pertencer – vejam que um auto-retrato nunca é tirado e guardado, queremos sempre publicá-los aqui ou ali, no Orkut, no My Space, no messenger... A internet é a convulsão desse fenômeno.
Os estudos exclusivamente versando sobre auto-retratos e a atenção a eles dispensados, entretanto, só têm início no século XX: década de 20, especificamente. Trabalhos mais rigorosos e aprofundados só aparecerão na década de 50, mas, neste período, as peculiaridades do fazer artístico e o pensamento sobre ele esfacelam as noções do que seria um auto-retrato e o seu enquadramento como gênero artístico advindas dos séculos anteriores. Como entender e classificar um "auto-retrato" de Mattia Moreni ou de Keith Haring?
Na pintura brasileira, Eliseu Visconti certamente foi um dos artistas que mais se auto-retrataram. Estima-se que tenha executado cerca de quarenta auto-retratos, representativos das diversas fases de sua produtiva carreira artística

terça-feira, 27 de maio de 2008

Resolução da apostila

Capitulo 1 :

AS QUESTÕES-RESUMO

Jornal da Ciência

Cientistas encontram os primórdios da moralidade no comportamento de primatas

Nicholas Wade escreve para “The New York Times”:

Alguns animais são surpreendentemente sensíveis ao sofrimento dos outros. Chimpanzés, que não sabem nadar, morreram afogados em piscinas de zoológico tentando salvar os outros.Quando podem só obter comida puxando uma corrente que também desfere um choque elétrico a um companheiro, macacos rhesus passam fome por vários dias.Biólogos argumentam que esses e outros comportamentos sociais são os precursores da moralidade humana. Eles também acreditam que, se a moralidade nasceu de regras de comportamento formuladas pela evolução, cabe aos biólogos, e não aos filósofos ou teólogos, dizer quais são essas regras.Filósofos especialistas em moral não levam a sério a intenção dos biólogos de anexarem o assunto, mas interessam-se pelo que os biólogos têm a dizer e iniciou-se um diálogo acadêmico entre eles.O primeiro grito de batalha foi do biólogo Edward O. Wilson, há mais de 30 anos, quando sugeriu em seu livro "Sociobiology" (sociobiologia) que chegara "a hora de a ética ser removida temporariamente das mãos dos filósofos" e passar aos biólogos.

Talvez ele tenha corrido antes do tiro de largada, mas nas décadas que se passaram os biólogos fizeram um progresso considerável.No ano passado, Marc Hauser, biólogo evolucionário de Harvard, propôs em seu livro "Moral Minds" (mentes morais) que o cérebro tem um mecanismo geneticamente determinado para adquirir regras morais, uma gramática moral universal. O mecanismo seria similar ao maquinário neural usado para aprender uma língua. Em outro livro recente, "Primates and Philosophers" (primatas e filósofos), o primatologista Frans de Waal defende, contra as críticas dos filósofos, a opinião que a raiz da moralidade pode ser vista no comportamento social de macacos e gorilas.Frans de Waal, diretor do Centro Living Links da Universidade Emory, argumenta que todos os animais sociais tiveram que restringir ou alterar seu comportamento de várias formas para a vida em grupo valer a pena.

Essas restrições, evidentes em macacos e ainda mais em chimpanzés, também fazem parte da herança humana, e em sua opinião formam o conjunto de comportamentos do qual a moralidade humana foi formada.Muitos filósofos acham difícil pensar em animais como seres morais.Waal de fato não alega que possuem moralidade, mas argumenta que a moralidade humana seria impossível sem certas bases emocionais que claramente estão em funcionamento em sociedades de chimpanzés e gorilas.

Macacos e chimpanzés têm um sentido de ordem social e regras sobre o comportamento esperado, a maior parte relacionada à natureza hierárquica de suas sociedades, na qual cada membro reconhece seu próprio lugar.
Esses quatro tipos de comportamento - empatia, capacidade de aprender e seguir regras sociais, reciprocidade e fazer as pazes - são a base da sociabilidade.

Empatia é, segundo Hoffman (1981), a resposta afetiva vicária a outras pessoas, ou seja, uma resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa, e não à própria situação.O termo foi usado pela primeira vez no início do século XX, pelo filósofo alemão Theodor Lipps (1851-1914), "para indicar a relação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte."

Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia. Pesquisas indicam que a empatia tem uma resposta humana universal, comprovada fisiologicamente. Dessa forma a empatia pode ser tomada como causa do comportamento altruísta, uma vez que predispõe o indivíduo a tomar atitudes altruístas.

O conceito de Ciências Sociais ou como refere Nunes (1987), Ciências do Homem, só existe numa concepção fragmentária, englobando um conjunto de ciências dispares e desconexas. Neste contexto abrangente, Silva e Pinto (1986) apresentam como algumas destas ciências, a Sociologia, a Economia, a Psicologia Social e a Antropologia, às quais, Nunes (1987) adiciona a Geografia Humana, a Demografia, a Ciência Política, a Lingüística e a Etnologia Social.

Desta forma, as Ciências Sociais exprimem uma unidade (objetivo comum de estudo), resultante da diversidade do estudo de diferentes fenômenos ou realidades, presentes nas disciplinas nomotéticas. Contudo, é necessário mencionar que as diferentes disciplinas anteriormente referidas e apesar de terem em comum o mesmo objetivo de estudo, distinguem-se nas metodologias utilizadas, em 4 níveis (Nunes, 1987):

• Os fins ou objetivos que orientam a investigação, ou seja, o que interessa aos investigadores analisar, explicar e compreender;
• A natureza, condicionada por esses fins, dos problemas de investigação que os investigadores definem como sendo aqueles sobre os quais a sua pesquisa deve incidir;
• Os critérios utilizados pelos investigadores, a fim de se seleccionarem as variáveis relevantes para o estudo desses problemas; e,
• Os métodos e técnicas de pesquisa empírica e de interpretação teórica que os investigadores considerem adequados para trabalhar com as variáveis escolhidas, resolver os problemas de investigação com que se defrontem e atingir os fins ou objetivos visados.

Antropologia - consiste do estudo do ser humano. O pilar central da antropologia é o conceito de cultura e sociedade e de que nossa espécie tem desenvolvido simbolicamente uma capacidade universal para compreender o mundo, para ensinar e aprender tais símbolos socialmente e para transformar o mundo (e nós mesmos) baseados em tais símbolos.

Metodologia científica refere-se à forma como funciona o conhecimento científico. A metodologia científica tem sua origem no pensamento de Descartes, que foi posteriormente desenvolvimento empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes propôs chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica.

A Arqueologia é uma ciência social (isto é, que estuda as sociedades), podendo ser tanto as que ainda existem, quanto as atualmente extintas, através de seus restos materiais, sejam estes objectos móveis (como por exemplo objeto de arte, como as vénus) ou objetos imóveis (como é o caso de estruturas arquitectónicas). Também se incluem as intervenções no meio ambiente efetuadas pelo homem.

Ciência Política é o estudo da política — dos sistemas políticos, das organizações políticas e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo — ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Os cientistas políticos podem estudar instituições como corporações(ou empresas, no Brasil), uniões (ou sindicatos, no Brasil), igrejas, ou outras organizações cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão

Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição, e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), daí "regras da casa (lar)."

A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo.

A psicologia (do grego Ψυχολογία, transl. psykhologuía, termo derivado das palavras ψυχή, psykhé, "alma", e λόγος, lógos, "palavra", "razão" ou "estudo") é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano e animal (para fins de pesquisa e correlação, na área da psicologia comparada). Neste ponto é necessário uma informação importantíssima: o corpo e a mente não são separados, quando se fala que o estudo se dá pelo viés da mente e/ou pelo viés do corpo, é necessário informar que essa é uma elaboração teórica, já que existem estudos, com grande comprovação ao longo dos tempos, que mostram a influência de um sobre o outro. Para estes fins, há vários métodos, como a observação, estudos de caso, estudos em neuropsicologia entre outros estudos multidisciplinares. Outro objeto de estudo da psicologia são as personalidades inadaptáveis com comportamentos desviantes, chamados de psicopatologia. Como dito, a partir do pressuposto básico que existe um monismo - e não um dualismo como Descartes apregoou - este ramo do conhecido tem seus estudos voltados a esse axioma principal. Entre outras atuações que esta ciência permite ao profissional da área, estão a explicação dos mecanismos envolvidos em determinados comportamentos, assim como preveni-los e modifica -los.

A Sociologia é uma ciência que estuda o comportamento humano e os meios de comunicação em função do meio e os processos que interligam o indivíduo em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela Psicologia, a Sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando vários indivíduos se encontram em grupos de tamanhos diversos, e interagem no seu interior.

Sociologia política é o ramo da sociologia que reflete sobre o poder, o Estado e o dever político. É o estudo das bases sociais da política. A Sociologia ajuda a entender a politica em si. Esta deriva do grego Politheia. Foi criada pelo filósofo e sociólogo francês Augusto Conte e desenvolvida posteriormente por outros autores como:((Emile Durkheim)), Thomas Moore, John Locke, Thomas Hobbes, Montesquieu e Karl Marx, entre outros.

A sociologia da ciência é um ramo de estudo da sociologia dentro do campo da sociologia do conhecimento que estuda a influência de fatores externos no desenvolvimento da ciência. Tem estreitas ligações com a História da ciência. Ganhou grande impulso com a publicação de A estrutura das revoluções científicas do físico, filósofo e historiador da ciência Thomas Kuhn. Com a radicalização da posição kuhniana, surgiram estudos cada vez mais radicais que pensavam a verdade científica como algo puramente conformado por fatores sociais, como as posições da Escola de Edimburgo e seu Programa forte de sociologia, a antropologia da ciência de Bruno Latour, e toda uma vertente de estudos pós-kuhnianos e pós-modernos.

Segundo Emile Durkheim, os Fatos Sociais constituem o objecto de estudo da Sociologia pois decorrem da vida em sociedade.O sociólogo francês defende que estes têm três características:

Coercitividade - caracteristica relacionada com a força dos padrões culturais do grupo que os individuos integram. Estes padrões culturais são de tal maneira fortes que obrigam os individuos a cumpri-los.
Exterioridade - esta caracteristica transmite o fato desses padrões de cultura serem exteriores aos individuos, ou seja ao facto de virem do exterior e de serem independentes das suas consciências.
Generalidade - os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas para a coletividade. Podemos perceber a generalidade pela propagação das tendências dos grupos pela sociedade, por exemplo.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Teóricos da sociologia

Isidore Auguste Marie François Xavier Comte

Nascimento: 17 de Janeiro, 1798 em Montpellier, França.
Falecimento: 5 de Setembro, 1857 em Paris, França.
Nacionalidade: Francês.
Ocupação: Sociólogo.
Escola/tradição: Sociologia, Positivismo.
Idéias notáveis: Lei dos Três Estados, Sociologia, síntese subjetiva, humanismo.
Influências: David Hume, Marquês de Condorcet, René Descartes, Galileu Galilei, Denis Diderot.
Influenciados: John Stuart Mill, George Elliot, Harriet Martineau, Pierre Laffitte, Emile Littré, Léon Gambetta, Jules Ferry, Marie Curie.
Principais obras: Opúsculos de Filosofia Social (1816-1828);
Curso de filosofia positiva, em 6 volumes (1830-1842);
Sistema de política positiva, em 4 volumes (1851-1854);
Discurso sobre o espírito positivo (1844);
Catecismo positivista (1852);
Apelo aos conservadores (1855);
Síntese subjetiva (1856);
Correspondência, em 8 volumes (1816-1857).

Émile Durkheim

Nascimento: 15 de abril de 1858 em Épinal, França.
Falecimento: 15 de novembro de 1917 em Paris, França.
Nacionalidade: Francês.
Ocupação: Acadêmico, sociólogo, antropólogo, filósofo.
Escola/tradição: Positivismo, Funcionalismo, Evolucionismo.
Principais interesses: Sociologia, Antropologia, Ciência, Epistemologia, Religião, Suicídio, Educação, Direito, Ética.
Idéias notáveis: Fato Social, Consciência coletiva, Anomia.
Influências: Comte, Spencer, Montesquieu, Rousseau, Maquiavel, Hobbes, Darwin, Saint-Simon, Bonald.
Influenciados: Mauss, Manilowski, Radcliffe-Brown, Lévi-Strauss.
Principais obras: Da divisão social do trabalho, 1893;
Regras do método sociológico, 1895;
O suicídio, 1897;
As formas elementares de vida religiosa, 1912.

Karl Heinrich Marx

Nascimento: 5 de Maio de 1818 em Tréveris, Alemanha.
Falecimento: 14 de Março de 1883 em Londres, Inglaterra.
Nacionalidade: Alemã.
Ocupação: Economista, sociólogo e filósofo.
Escola/tradição: Marxismo (co-fundador, junto com Engels).
Principais interesses: Economia, Política, Sociologia, Capitalismo.
Idéias notáveis: Modo de produção, mais-valia, acumulação primitiva, materialismo histórico, luta de classes, materialismo dialético.
Influências: Epicuro, Feuerbach, Spinoza, Vico, Charles Fourier, David Ricardo, Goethe.
Influenciados: marxistas, leninistas, trotskystas, Escola de Frankfurt, comunistas, Guy Debord, Robert Kurz.
Principais obras: Diferencia entre a filosofia da natureza de Demócrito e a de Epicuro ,(1841 trabalho de doutorado);
Manuscritos econômico-filosóficos (Ökonomisch-philosophische Manuskripte), 1844 (publicados apenas em 1930);
Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1844);
A Ideologia Alemã (Die deutsche Ideologie), 1845-46;
Miséria da Filosofia (Das Elend der Philosophie), 1847;
O Capital (Das Kapital) - Livro I, publicado em 1867; Livros II e III, publicado postumamente por Engels. Outros textos foram publicados por Karl Kautsky.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Atividade3- Análise das charges de Quino, Ferreh e Angeli

A Charge de Quino Mafalda amostra a intolerância das pessoas sendo muito caracterizada pela visão umbigóide, pois o que vale é opinião do ”eu” não a opinião de “nós”. Nesta charge apresenta também a convergência de idéias, pois em nenhum momento os integrantes da conversa na charge entram em um consenso. Além disso, esta charge demonstra a incapacidade de entender o próximo, elevando o “eu” ao perfeito absoluto.

A charge de Ferreh fala da manipulação da mídia e a real realidade condizente nas favelas do Brasil. A mídia como sempre manipula as pessoas como se fossem fantoches nesta charge não é diferente pois amostra um cara ouvindo som e curtindo a musica enquanto outro cara esta baleado no chão já morto, mas mesmo assim ele continua curtindo a música dele como nada tivesse acontecido como não quisesse ver a verdadeira realidade na frente dele. Esta charge é bem interessante porque mostra como a mídia atua para camuflar a verdadeira realidade das favelas do Brasil principalmente no Rio de Janeiro visando não afastar turistas e amostrar a incompetência do governo.

A charge de Angeli aborda o tema da desigualdade social onde muitos têm pouco e poucos têm muito. A desigualdade social está presente fortemente na sociedade brasileira. Esta charge tem uma coisa muito interessante pois a charge é formada por maior parte de gente pobre e uma pequena parte de gente rica. Além disso, a charge que dizer subliminarmente que para cada família rica existe uma favela com milhares de pessoas pobres.

Atividade2- Análise das charges de Angeli e Ota


A charge de Angeli demonstra que os brasileiros são tão manipulados pela mídia que não conseguem ver a realidade na frente deles. O homem diz na charge que o Brasil fora da copa o faz sentir aquela horrível sensação de derrota, não vendo que a maior derrota dele é está vivendo no “esgoto”. De vez dele está no esgoto lamentando a derrota do Brasil, deveria está nos órgãos públicos reivindicando seus direitos para ter uma melhor condição de vida. Mas falta nesse o homem a compreensão da sociologia, pois a sociologia é importante porque através do estudo da vida social do homem, a interação social, a estrutura, o funcionamento e a evolução dos grupos sociais, contribuem para a formação humana, buscando o desenvolvimento do pensamento inteligente, formador e criador de idéias e projetos para novos rumos em nossa existência.



A charge de Ota demonstra que o sorriso do brasileiro depende de sua classe social, política e econômica. Ao amostrar que o pedreiro tem dentes quebrados, a desempregada tem dentes tortos, o pintor quase não tem dentes, pois a maioria estão caídos e o candidato a reeleição tem dentes perfeitos. Logo percebe-se que o sorriso do brasileiro demonstra seu poder aquisitivo perante a sociedade. O candidato a reeleição tem uma auréola acima de sua cabeça demonstrado a sua pureza angelical e que ele só quer o bem do povo, mas ao lado dele está o povo e o povo não está bem, o povo está sofrendo pois não tem condições, logo sua pose de anjo é desmascarada e percebe-se que o bem próprio e a visão umbigóide está acima do bem estar do povo. Mas se o povo tivesse maior conhecimento sobre a sociologia política, pois a Sociologia política é o ramo da sociologia que reflete sobre o poder, o Estado e o dever político. É o estudo das bases sociais da política. A Sociologia ajuda a entender a politica em si. Esta deriva do grego Politheia.Foi criada pelo filósofo e sociólogo francês Augusto Conte e desenvolvida posteriormente por outros autores como:((Emile Durkheim)), Thomas Moore, John Locke, Thomas Hobbes, Montesquieu e Karl Marx, entre outros. Logo se o povo tivesse esse conhecimento não votaria mais nesse candidato a reeleição e reivemdicaria mais seus direitos.

terça-feira, 15 de abril de 2008

2ºUNIDADE- Atividade1- Conceitos de Sociologia

Tópicos:

* Formar individuos autônomos
* Estudar o homem e a natureza
* Formação e desintegração de grupos sociais
* Compreender a formação do carácter social de cada indivíduo incluído em sua sociedade.
* Identificar os valores culturais e sociais de cada civilização.
* A evolução dos grupos sociais
* Identificar as dificuldades da sociedade atual
* Estudar as atitudes dos homens